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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Viver e Ser Feliz é o que importa




Gosto de ler coisas. Leio tudo na internet, busco textos, livros, reflexões que me proporcionam algum tipo de entendimento, crescimento e prazer na leitura. Dando uma pesquisada em meu email, achei esse site com um texto bem antigo, de 2006, que fala da solidão. Não, não vou aqui dizer maravilhas da solidão, muito menos contar histórias depressivas, mas esse texto é muito interessante, bastante explicativo sobre o que é estar sozinho. Algo que me fez refletir e me fez crescer e entender muitas coisas, de não ficar pensando que eu sou sozinho, ou que seja ruim ser sozinho. É bom estar sozinho. Nos faz crescer. Não estou falando que vou viver sozinho e nunca me casarei, não é isso, é apenas uma visão de mundo que muitos não aceitam ou não intendem.
Esse texto é muito bom, eu não sei se posso citá-lo aqui, com essas coisas de direitos, mas vou colocá-lo aqui com o meu modo, mas com referencias ao autor.

Há um trecho da musica “Wave”, de Tom Jobim, que diz “Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho”. Claro que eu gosto dessa musica, mas nunca concordei com ela. E como eu gosto mesmo de contestar, foi o que eu fiz, contestei e achei explicações que me convenceram: é possível viver feliz sozinho. Sozinho de amor, de paixão. Não solidão extrema das pessoas que não gostam de socializar. Digo que é possível ser feliz sozinho para as pessoas que decidem fazer de sua vida, o seu jeito, a sua visão de mundo, não sendo influenciável pela sociedade, pela mídia ou pela pressão que o mundo nos faz.

Claro que namorar é bom, estar com alguém que você goste do seu lado te deixa feliz, mas é só isso que importa na vida? Para muitos é. Tem gente que nasce pra casar e passa a vida procurando o seu par ideal, sem ter tempo de descobrir, de se conhecer, querem apenas conhecer seu par. Pessoas sofrem porque não casaram ainda aos 25 anos de idade, que acha que vão ficar solteira pra sempre, que precisa encontrar alguém para ser feliz. Deixam de viver a sua vida para encontrar a felicidade em outro. Peraí quem impôs isso? Quem disse que pra ser feliz é preciso ter alguém, namorar, casar e ter filhos? Essas pessoas não se permitem uma vida diferente, vivem o que todos vivem. A mesma história se repetindo desde o inicio dos tempos.

A solidão nos proporciona o encontro com nós mesmos, nos induz à reflexão e ajuda a iluminar o nosso caminho rumo ao autoconhecimento. O problema é que, cada vez mais, percebo que não vivemos numa sociedade de livres pensadores e sim numa sociedade de autômatos sem personalidade, que acatam com espantosa submissão todos os modismos e exigências do sistema, do mundo. As pessoas, simplesmente, não se permitem pensar e chegar a conclusões tão óbvias, preferindo abraçar cegamente e de maneira desesperada o modo de viver estabelecido pela mídia e abrir mão da sua individualidade em nome de uma falsa sensação de aceitação social. Dessa maneira, o que passa a valer é o que a sociedade considera correto e aceitável e não o que cada um deseja sinceramente para si

Não quero propagar a solidão como forma de viver, mas acredito que todos precisam passar por isso em sua vida. É o momento de estar só consigo mesmo, de se conhecer, de descobrir os prazeres de ser livre, de não dar satisfação a nada e nem ninguém. Beijar e fazer sexo faz parte da vida. Mas não viva pra isso. Viva pra você. Faça o que te der vontade. O que te faz feliz? Casar com alguém pra satisfazer o sistema ou viver feliz sozinho, contrariando o sistema? As pessoas não compreendem a felicidade de um cidadão sozinho, acreditam que por ele não estar namorando, ou casando, ele não vive, não é feliz. É isso que nos faz tolos e pequenos. Uma pessoa sozinha é vista como alguém doente, sem atrativos, um rejeitado social, um infeliz que não teve competência para encontrar um(a) parceiro(a) e agora amarga a solidão por pura falta de opção. A sociedade latina em geral e a brasileira em particular ainda não aprendeu a aceitar a solidão como uma opção. Nos finais das telenovelas, por exemplo, a maioria dos personagens “bons” acaba, de alguma maneira, encontrando um par; os “maus” são punidos com a solidão e o abandono.

É claro que um casamento ou mesmo um namoro prolongado podem ser extremamente gratificantes e muitas uniões duradouras comprovam isso. Mas o ato de se casar ou de ter uma parceira ao lado deve partir, sobretudo, de um anseio íntimo e genuíno e jamais de uma cobrança social coletiva. Quantas mulheres preferem cancelar sua presença em eventos sociais a ter de comparecer desacompanhadas, com medo de serem mal-vistas? Quantos homens se obrigam a se casar apenas para mostrar masculinidade à sociedade, para provar que não é um solteiro “fraco” ou adquirir mais respeitabilidade no meio que freqüentam? Quantas pessoas se empenham na busca desesperada pelo relacionamento a qualquer custo, unicamente por temerem ficar “sozinhas” e “encalhadas”? É perigoso viver à mercê do que a sociedade espera de nós.

Casar ou não, namorar ou não, ter filhos ou não deve ser uma decisão nossa e exclusivamente nossa, uma decisão individual e movida unicamente pela nossa vontade e pelo impacto nas nossas vidas. Não importa o que prega a mídia, não importa o que a sociedade supostamente considera certo. Cada um deve eleger o seu caminho e trilhá-lo, ainda que este caminho não leve ao altar, à maternidade ou à vida a dois. Afinal, ao contrário do que pregava Tom Jobim, é, sim, possível ser feliz sozinho, desde que essa solidão seja voluntária e construtiva. E conduza a uma vida feliz, em conformidade com a maneira de ser e as necessidades de quem optou por ela. Estou em meu momento sozinho, de descobrir a minha vida sozinho, e estou bem assim. Mesmo ouvindo que eu devo continuar buscando uma nova namorada, sei que é um momento de reflexão, de buscar meu autoconhecimento, de só buscar uma nova paixão vida quando EU achar que é o momento. Momento esse que já estarei mais crescido, podendo entregar-me mais como um ser evoluído e independente, não é o momento de me prender a ninguém.

Viva a juventude!!!!!!!!!!


Referência ao texto de:
Luis Eduardo Matta
Rio de Janeiro, 14/2/2006
http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=2050



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